Hoje dia 3 de Outubro, o dia de exercermos nosso cidadania votando, mas votando conscientemente, não em candidatos de índole duvidosa, corruptos e sem preocupação com o povo que os elegeu, a não ser com seu próprio bolso!
O nosso voto tende ser valorizado e respeitado, por mais tola que possa ser nossa escolha, ela e pessoal e não se deve desrespeitar alguém dizendo que seu voto será jogado no lixo votando em tal candidato(a). Isso aconteceu para mim nesta sexta-feira última, em meu emprego, onde falávamos sobre o debate e tudo mais, quando eu comento sobre a participação do Plínio e da Marina, e ainda afirmo que votarei na candidata do PV, nisso uma colega disse-me algo que fiquei muito sentido e decepcionado, pois vinha de uma moça que formou-se no magistério e esta se formando em pedagogia, "não acredito que você vai jogar teu voto fora votando na Marina?! Tenque votar é Dilma!" Reafirmei meu voto dizendo também que meu papel de cidadão eu estava fazendo, votando e votando em alguém que eu confio estar apta a desempenhar bem o papel de presidente do Brasil. Complementei dizendo que, por mais que eu sei que a Marina tem remotas chances de passar para o segundo turno, mas eu votaria nela mesmo assim, pois eu simpatizei com a história de vida dela e por ela ser formada em História como eu. Deixei claro também que, votaria na Dilma só se houvesse segundo turno. Talvez não vais ser essas eleições, mas em breve, o poder sair das mãos dos mesmos partidos de sempre e nesse dia Marina poderá ajudar nosso país e meio ambiente, espero que não seja tarde demais...
Não venda seu voto, pois candidato que compra teu voto, fará pior no governo, roubara muito mais para as próximas eleições poder comprar mais votos e enriquecer as nossas custas! Se lhe oferecerem dinheiro e favores em troca de seu voto, aceite, mas na urna, vote em quem seu coração mandar, vote no candidato(a) que você acha que vai trabalhar para o povo!
Segue um texto sobre Marina Silva. Bom voto! Vote consciente e, em que você ache que vai lutar pela população e pelo bem da nação!
Marina Silva
Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima (Rio Branco, 8 de fevereiro de 1958) é uma política brasileira, ambientalista e pedagoga, filiada ao Partido Verde.
Marina Silva se afastou recentemente das funções de senadora pelo Acre, devido às suas ocupações como candidata do Partido Verde à Presidência da República em 2010.
Biografia
Marina Silva nasceu em uma "colocação" (casas de seringueiros, geralmente construídas sobre palafitas) chamada Breu Velho, no seringal Bagaço, a 70 km do centro de Rio Branco, capital do estado do Acre. Seus pais, Pedro Augusto e Maria Augusta da Silva, tiveram onze filhos, dos quais oito sobreviveram.
Aos quinze anos, ela foi levada para a capital, com uma hepatite confundida com malária. Teve a proteção do então bispo do Acre, Dom Moacyr Grechi, que a acolheu na casa das irmãs Servas de Maria. Analfabeta, Marina foi matriculada no Mobral, projeto de alfabetização do regime militar. Seu primeiro trabalho foi de empregada doméstica.
Marina Silva é casada com o técnico agrícola Fábio Vaz de Lima e tem quatro filhos. Apesar de ter sido educada no catolicismo, hoje ela professa o cristianismo evangélico, sendo membro da Assembleia de Deus.
Trajetória política
Em 1981 entrou na Universidade Federal do Acre, onde formou-se em História. Se abrigava no Partido dos Trabalhadores, sob o comando do deputado José Genoíno.
Foi professora na rede de ensino de segundo grau e engajou-se no movimento sindical. Foi companheira de luta de Chico Mendes e com ele fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre em 1985, da qual foi vice-coordenadora até 1986. Nesse ano, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e candidatou-se a deputada federal, porém não foi eleita.
Em 1988, foi a vereadora mais votada do município de Rio Branco, conquistando a única vaga da esquerda na câmara municipal. Como vereadora, causou polêmica por combater os privilégios dos vereadores e devolver benefícios financeiros que os demais vereadores também recebiam. Com isso passou a ter muitos adversários políticos, mas a admiração popular também cresceu.
Exerceu seu mandato de vereadora até 1990. Nesse ano candidatou-se a deputada estadual e obteve novamente a maior votação. Logo no primeiro ano do novo mandato descobriu-se doente: havia sido contaminada por metais pesados quando ainda vivia no seringal.
Em 1994 foi eleita senadora da República, pelo estado do Acre, com a maior votação, enfrentando uma tradição de vitória exclusiva de ex-governadores e grandes empresários do estado. Foi Secretária Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores, de 1995 a 1997. Pode-se dizer que se tornou uma das principais vozes da Amazônia, tendo sido responsável por vários projetos, entre eles o de regulamentação do acesso aos recursos da biodiversidade.
Ministério do Meio Ambiente
Em 2003, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, foi nomeada ministra do Meio Ambiente. Desde então, enfrentou conflitos constantes com outros ministros do governo, quando os interesses econômicos se contrapunham aos objetivos de preservação ambiental. Marina afirmou que desde a reeleição do presidente Lula, no fim de 2006, alguns projetos importantes de sua gestão, como a criação de áreas protegidas na floresta amazônica, haviam sido praticamente paralisados. Durante o primeiro governo Lula (2003-2006), foram delimitados 24 milhões de hectares verdes , contra apenas 300 mil hectares em 2007.
Em dezembro de 2006, enfraquecida por uma disputa com a Casa Civil, que a acusava de atrasar licenças ambientais para a realização de obras de infra-estrutura, a ministra avisara que não estaria disposta a flexibilizar a gestão da pasta para permanecer no governo.
Ultimamente agravaram-se as divergências com a ministra Dilma Rousseff da Casa Civil pela demora da liberação das licenças ambientais pelo Ibama para as obras no rio Madeira, em Rondônia. Essa demora e o rigor na liberação das licenças foram considerados como um bloqueio ao crescimento econômico.
Marina Silva também denunciou pressões dos governadores de Mato Grosso, Blairo Maggi, e de Rondônia, Ivo Cassol, para rever as medidas de combate ao desmatamento na Amazônia.
Em 13 de maio de 2008, cinco dias após o lançamento do Plano Amazônia Sustentável (PAS), cuja administração foi atribuída a Roberto Mangabeira Unger, Marina Silva entregou sua carta de demissão ao Presidente da República, em razão da falta de sustentação à política ambiental, e voltou ao exercício do seu mandato no Senado.
Presidenciável
Em 2007, um movimento apartidário de cidadãos, denominado "Movimento Marina Silva Presidente", iniciou a defesa pública de sua candidatura à presidência da República. A repercussão internacional deste movimento fez com que o PV Europeu pressionasse o PV do Brasil a convidá-la para afiliar-se em seus quadros.
Assim, desde agosto de 2009, foi cogitada a ser candidata à presidência da República pelo Partido Verde (PV). Líderes do PV articulam um leque de apoio que dê envergadura eleitoral à eventual candidatura em 2010.
No dia 19 de agosto de 2009, Marina Silva anunciou sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT). Marina disse que a decisão foi sofrida e a comparou com o fato de ter deixado a casa dos pais há 35 anos num seringal rumo a uma cidade grande. "Não se trata mais de fazer embate dentro de um partido em que eu estava há cerca de 30 anos, mas o embate em favor do desenvolvimento sustentável." . Desde 1997, Marina já propunha essa forma de desenvolvimento , como exposto em seu texto: Amazônia, Era Uma Vez no Futuro?
Em 11 de junho de 2010, anunciou oficialmente sua candidatura à Presidência da República, em uma convenção do Partido Verde na qual afirmou pretender ser a primeira mulher, negra e de origem pobre a governar o Brasil.
Fatos relevantes
* Em 1996 recebeu o Prêmio Goldman do Meio Ambiente pela América Latina e Caribe, nos Estados Unidos.
* Em 2007, por meio da Medida Provisoria 366, a ministra Marina Silva desmembrou o Ibama e repassou a gestão das unidades de conservação da natureza federais para o Instituto Chico Mendes
* Também em 2007, recebeu o maior prêmio das Organização das Nações Unidas (ONU) na área ambiental - o Champions of the Earth (Campeões da Terra) - concedido a seis outras personalidades: o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore; o príncipe Hassan Bin Talal, da Jordânia; Jacques Rogge, do Comitê Olímpico Internacional (COI); Cherif Rahmani, da Argélia; Elisea "Bebet" Gillera Gozun, das Filipinas, e Viveka Bohn, da Suécia.
* Em 1 de abril de 2009, ganhou o prêmio norueguês Sofia, de 100 mil dólares, por sua luta em defesa da floresta amazônica. "Ela reduziu o desmatamento na Amazônia para níveis historicamente baixos - 59 por cento, de 2004 a 2007", informou a fundação. Áreas enormes foram conservadas, mais de 700 pessoas foram presas por atividades ilegais na floresta, mais de 1.500 empresas foram fechadas, e equipamentos, propriedades e madeira ilegal foram apreendidos. Ela também se preocupou com as populações indígenas". Durante os três anos de Marina Silva no governo, o desmatamento foi reduzido para o segundo nível mais baixo em 20 anos, de acordo com a Fundação.
* Em 10 de outubro de 2009, recebeu o prêmio Mudanças Climáticas, oferecido pela Fundação Príncipe Albert II de Mônaco.
* Foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
* Foi considerada um dos 100 maiores protagonistas do ano de 2009 pelo jornal espanhol El País
Cronologia sumária
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