sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Amanha tem+!

     Amanha trago mais postagens sobre o Rio Grande do Sul, pretendo trazer uma sobre o termo "gaúcho", que poucos sabem sua verdadeira origem!
     Forte abraço a todos e uma ótima noite de sono!
     Viva o Rio Grande do Sul tchê!!!

Rápida análise sobre o 20/9

     por Charles Moisés Müller
     A grande maioria dos gaúchos reverencia esta data com amor e devoção, pois foi em 20 de setembro de 1835 que a província de São Pedro do Rio Grande do Sul deu os primeiros passos para libertar-se do governo imperial brasileiro, feito este que não durou muito, mas plantou um sementinha que ainda hoje gera frutos nos corações de muitos gaúchos de um dia ainda seremos independentes do Brasil.
     Então, vamos a uma breve conjuntura da época do início da revolta farroupilha. Naquele período, o Rio Grande do Sul recebia poucos investimentos do governo imperial, tanto em relação a infra estrutura como educacional e econômicos, falta de valorização da região que tanto lutou para proteger a fronteira, usando recursos financeiros e humanos próprios. Também a não valorização dos soldados gaúchos. Mas um dos principais causadores da revolta foi em relação aos impostos, pois o governo imperial aumentou muitos os mesmos sobre produtos riograndenses, como charque, erva-mate, couros, sebo, graxa, etc., além do imposto sobre o sal, que encarecia ainda mais o preço do charque, por exemplo.
      Esta farra dos impostos altos, fez com que o preço de de nossos muitos produtos aumentassem, assim outras províncias brasileiras deixaram de comprar os produtos riograndenses, principalmente o charque (usado como alimento para os escravos) para comprar da região do Prata (Argentina), mais barato. Isso tudo causou muito alvoroço por parte dos ricos estancieiros e dos produtores de charque, pois o Rio Grande do Sul, diferente das outras províncias do Brasil, dependia muito do mercado interno. Se as demais províncias brasileiras não comprassem nossos produtos, não tínhamos para quem vender, e o pior é que o governo super taxou nossos produtos, e vão e compram dos vizinhos...
     Com nossa economia sendo enfraquecida pelo governo, além da falta de investimentos do Império em nossa província, os ricos produtores de charque e estancieiros reúnem-se e resolvem levantar-se contra o Império exigindo diminuição dos impostos e melhorias na província.
     Sempre afirmo, a Revolta dos Farrapos, não foi um movimento que iniciou com interesses do povo para o povo, mas dos ricos para os ricos. Em seu principio, nada visavam em separa-se do Império, muito menos por fim a escravidão, isso foi uma semente que foi criando raízes e frutos no desenrolar da guerra.
  Mas lutamos bravamente por nossos interesses, diferente do Brasil que atingiu sua independência devido a um ato de bira do mimado príncipe que governava no lugar de Dom João VI, nos lutamos pela independência, o que nos torna diferentes em relação ao resto do Brasil. Muitos gaúchos se consideram muito mais gaúchos que brasileiros, assim como eu. 
    No movimento gaúcho, são muito enaltecidos os Heróis, esquecendo muitas vezes dos outros construtores da História, como os camponeses, que deixaram suas famílias e terras para lutar na revolução, muitos sem ter conhecimentos de combate, os negros que lutaram pela liberdade da Província do Rio Grande do sul e por sua própria. Estes também deveriam ser lembrados como “heróis”.

Ser Gaúcho!

     por Charles Moisés Müller
     Muitos dizem que para ser um gaúcho de verdade, se deve tomar chimarrão todos os dias, usar bombacha, bota, a pilcha completa, frequentar o CTG (Centro de Tradições Gaúchas) entre tantas outras coisas... Eu lhes digo com muita certeza, nada disto é verdade. Posso muito bem ser tão gaúcho, que não pratico nada do que citei acima, quanto um que faz tudo isso. Coisas como essas não afirmam o gauchismo de ninguém, o que diz se somos ou não gaúchos de verdade, é o orgulho que temos deste Estado, da História, que nem sempre é bem contada, mas tudo bem, do hino riograndense, ah, o hino, tão lindo que me arrepia o pelo e me palpita o coração e o peito, ao qual levo a mão sobre, em respeito a sua lindeza. Hino este que durante sua execução canto com a boca cheia, com vontade e amor e o coração bate do início ao fim da melodia.
     Sim, sou tão gaúcho quanto estes que frequentam CTG's, piquetes, grupos de danças e etc., pois não é a veste que tenho por fora, ou os lugares que frequento que dizem quem eu sou, mas sim a paixão e o amor que levo dentro de mim por esta terra, este pago querido e amado onde nasci, meu Estado, meu país, meu mundo que dizem quem sou! Um gaúcho orgulhoso pela terra onde vive! Viva o Rio Grande do Sul!
     Uma singela homenagem ao 20 de setembro. Parabéns a todos os gaúchos que amam esse pago com amor e devoção!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

THC HD - Humanidade: A história de todos nós

Série completa 12 episódios
Idioma: Dublado - PT-BR
Formato de áudio - mp3 
Formato de vídeo - Avi Xvid
Resolução - 720x480 

Humanidade: A História de Todos Nós é um relato épico do surgimento e evolução da civilização humana. O palco, nosso planeta, os protagonistas, todos nós. Em episódios de duas horas, vamos da Mesopotâmia a descoberta da América. Com encenações cinematográficas revelaremos os acontecimentos que levaram a formação do mundo moderno.

Ótimo documentário produzido e transmitido pelo The History Channel, para quem ainda não assistiu, vale a pena baixar e assistir. Nos episódios existem muitos trechos que podemos utilizar em sala de aula, em breve estarei disponibilizando sugestões. Espero que gostem deste documentário.

Episódio 01 - Inventores
Em um planeta único, uma espécie sem igual dá seus primeiros passos. A Humanidade tem seu início em mundo cheio de perigos e ameaças. Para sobreviver, buscamos auxílio na natureza como nenhum outro ser vivo. Descobrimos o fogo, desenvolvemos a agricultura, construímos cidades e pirâmides, inventamos o comércio e dominamos a arte da guerra. Com um início humilde, nos transformamos nas criaturas dominantes. Agora, o futuro nos pertence.
Tamanho: 459mb
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Episódio 02 - Homens de ferro
A partir do caos, descobrimos o ferro. Armados com este metal, as pessoas comuns conseguem derrubar tiranos e construir uma nova ordem mundial. Do nascimento da democracia em Atenas até a criação da Bíblia, na Babilônia, o poder do povo remodela a Humanidade.
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Episódio 03 - Impérios
Um homem foi crucificado na cidade de Jerusalém. Sua morte deu início a uma religião que se espalhou pelo mundo, carregando seu nome. Mas o Cristianismo nunca teria repercutido sem a ação do Império Romano. Suas amplas rotas e diversos caminhos não permitiam apenas que mercadorias se locomovessem, mas também as ideias. Elas fluíram pelos continentes, transformando a Humanidade com a mensagem de Jesus. Hoje, uma a cada três pessoas do mundo se define como cristã.
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Episódio 04 - Guerreiros
Quando Roma foi saqueada pelos bárbaros, a Humanidade ganhava um novo marco. Era o início da Idade das Trevas. Nesta época, duas novas forças refazem o mundo. Os Árabes, financiados pela febre do ouro, unem-se sob a bandeira do Islã. Os Vikings rejuvenescem as cidades da Europa, viajam para a América e tornam-se cavaleiros cristãos. O palco está preparado para um choque de civilizações: as Cruzadas.
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Episódio 05 - Peste
Genghis Khan, o senhor da guerra mais sangrenta da história, varre o sul da Mongólia e cria um império poderoso. Ele deixa 40 milhões de mortos em seu percurso. Mas um assassino ainda maior cerca a Humanidade, a Peste. Viajando ao longo das rotas comerciais da Mongólia, a doença causa estragos na Ásia e na Europa. É o maior desastre biológico da história. Mas as Américas não são infectadas. Aqui, as civilizações florescem em isolamento.
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Episódio 06 - Sobreviventes
O ouro da África foi o pontapé inicial do renascimento na Europa. O dinheiro flui em Veneza, criando novas oportunidades para empresários dispostos a correr riscos. Na China, uma nova arma, a pistola, permite uma revolta camponesa para unificar o país. As inovações chinesas inspiram a Europa, o que conduz à criação da imprensa. Milhões de livros são impressos. Um deles vai inspirar uma viagem ao Novo Mundo. A América desponta. 
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Episódio 07 - Novo mundo
O poderoso império asteca domina a América Central, mas seu futuro está ameaçado pelo efeito dominó da chegada de um exército islâmico a Constantinopla, a 12.000 km de distância, no que é hoje a Turquia. Devido à invasão deste centro de comércio, e para não perder o acesso às especiarias e outros insumos, os europeus se apressam a encontrar uma nova rota para o Oriente. Assim, Cristóvão Colombo chega acidentalmente à América, e encontra ouro. Em menos de 30 anos os astecas serão conquistados.
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Episódio 08 - Tesouro
Nos Andes, os espanhóis abrem a maior mina de prata do mundo, e cunham milhões de “pesos de ocho”, o dólar espanhol. Estas moedas transformam a economia global, enchem os baús dos piratas de tesouros e ajudam a pagar o Tajmahal. A prosperidade traz milhões de africanos ao Novo Mundo, como escravos. Da Inglaterra sai também um pequeno grupo de Peregrinos, que se tornam pioneiros em busca da liberdade.
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Episódio 09 - Pioneiros
Começa uma nova era de explorações para a Humanidade. As terras selvagens da América do Norte, Sibéria e Austrália se transformam em nome do comércio e da ciência, e as tradições ancestrais desaparecem. Em menos de um século, o medo irracional que o julgamento das bruxas de Salem produziu, foi substituído por um grito muito racional pedindo a liberdade. Os revolucionários americanos enfrentam um império poderoso, e começa a batalha pelo mundo moderno.
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Episódio 10 - Revoluções
Duas grandes revoluções se entrelaçam. A Revolução Americana inspira sonhos de liberdade política e pessoal. Já a Revolução Industrial substituiu a força muscular por máquinas, libertando a humanidade dos limites da natureza. Mas o nosso inimigo mais antigo, a doença, se desenvolve nas cidades industriais. Com a Guerra da Secessão, as duas revoluções se confrontam. É a primeira guerra industrial, uma batalha para definir o que é "liberdade".
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Episódio 11 - Velocidade
O fim da Guerra da Secessão acelera a marcha da Humanidade. Começa uma era de inovação, transformação e produção em massa. As pessoas acreditam que “tudo é possível”. Em menos de 50 anos, o Japão evolui de uma sociedade feudal, e se torna uma superpotência mundial. Mas o progresso também tem seu lado obscuro. A demanda pela borracha deixa a África devastada. E o desejo de construir tudo maior, e com mais velocidade, resulta em um desastre titânico.
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Episódio 12 - Novas fronteiras
O poder da Humanidade chega a proporções divinas. Bilhões de pessoas são alimentadas, muda a paisagem sobre a terra, e se modifica a engenharia do corpo humano. Além disso, o poder atômico é lançado sobre Hiroishima em Agosto de 1945. Desde então, estamos vivendo entre a eternidade e o esquecimento. Ao mesmo tempo, estamos mais conectados como espécie. Há 100.000 anos éramos poucos milhares de caçadores e coletores, vivendo nas savanas da África. Agora somos 7 bilhões de pessoas habitando cada recanto da terra. Foi uma viagem maravilhosa.
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postado por Charles M. Müller

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

"Não é fácil!"

     Como muitos que seguem o blog já sabem, sou professor formando em História e dou aulas desde 2011, este ano além de História e Geografia, também estou trabalhando Ensino Religioso em meu município (Três Passos-RS).
     Esse ano consegui passar no concurso do magistério e assegurar pelo menos 20 hs, pois no município trabalho em caráter emergencial e todo ano luto por esta vaga.
     Mas agora falando sobre o assunto, "não é fácil", é que nossa educação somente tomara rumos positivos (além de tantos outros fatores) quando os professores começarem a pensar em suas aulas, seus estudos e preocuparem-se menos com a vida de seus colegas. É claro, não são todos, mas existem muitos assim, preocupando-se com o que outros professores estão fazendo e ou deixando de fazer, esquecendo-se de algo muito importante, sua própria vida, assim prejudicando suas aulas.
     Digo essas coisas pois isso acontece muito próximo de mim, com pessoas que dividem comigo o local de trabalho, a escola. Meus horários são os seguintes, segunda (hora atividade), terça (História), quarta (horário sem sala de aula, ajudo a diretora que não possui secretária*), quinta (Ens. Religioso a cada 14 dias *) e sexta (Geografia). Muitas vezes trabalho fora do meu horário (no turno da tarde, tanto na escola como fora dela), podendo trocar por folga nas quartas ou quintas, tudo certo, um acordo meu com a diretora. É aonde mora o problema, tem pessoas que não sabem das "coisas" e saem falando besteiras e criando intrigas, o pior de tudo que são professores(as). Quando não me veem na escola, garanto que dizem para alguns "e o Charles que não veio na escola hoje? Faltando de novo?!" Mas quando eu estou na escola no turno da tarde trabalhando fora de meu horário, não dizem nada e nem se dão conta!
     Garanto que sou o único professor da escola, ou um dos únicos que não faltou nem uma vez, nem pegou atestado.
     O que mais me incomoda, é que são professores(as), deveriam dar exemplo, mas não é isso que acontece. E o pior, é quando precisam da gente, veem falar comigo como se nada fizeram, é que essas pessoas não sabem é que eu sei de tudo que estão falando e fazendo! Para substituir essas pessoas quando não veem na escola (faltam) e nem recuperam a aula, o Charles serve, ou para trocar com ele um dia por outro tudo bem, mas o resto, não reconhecem! Ainda bem que não são todos os professores(as) assim, por isso nossa educação ainda tem salvação.
     Eu poderia citar mais coisas dessas "pessoas", mas já falei o suficiente para uma vez só!
     Obrigado e desculpe por esse desabafo!
postado por Charles M. Müller

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Volta as postagens!

     Boa noite amigos do blog, tudo bom com vocês? Espero que sim!
    Venho comunicas a você que acompanham o blog, que estou voltando a postar matérias. Em breve matérias, sugestões para aula, filmes, documentários, livros, curiosidades e etc.
    O visual mudei hoje, espero que gostem!
  Deletei meu "face" e Twitter, assim sobrando mais tempo para ser usado de forma produtiva, postando matérias neste blog!
    Um muito obrigado a todos!
    Forte abraço.

Atenciosamente
Charles Moisés Müller