quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Enxurrada em Três Passos

por Charles Moisés Müller
26 de novembro de 2009

Ontem dia 25 de novembro de 2009, a cidade de Três Passos passou por algo que nunca se imaginou em nossa região. Com uma chuva que no dia de ontem passou de 120 mm, áreas da cidade foram alagadas, famílias ficaram desabrigas, pontes no interior foram arrancadas, animais foram levados e mortos pela fúria das águas.

O município esta desolado, mais de 60 pessoas desabrigadas, prejuízos na cidade e no meio rural. Só nesse mês de novembro, as chuvas já passaram de 500 mm aqui no município. Algo do tipo nunca se viu aqui. Ao vermos enchentes na televisão, pensávamos que isso nunca se abateria sobre nós, mas não foi o que vimos ontem.

Aqui em casa mesmo, nos fundos do terreno, passa um pequeno córrego, que a primeira vista sempre foi inofensivo, ontem expressava sua fúria e voracidade. O nível d’água teve um aumento tão grande, que a mesma passou o leito do rio e veio subindo até chegar ao porão de minha casa, e lá atingir cerca 30cm. O corregozinho possui uma margem alta, e uma distancia de no mínimo uns 20m até minha casa, mas isso não impediu que tudo ficasse alagado. A cena não foi diferente ao longo do córrego que virou um forte rio, casas mais a baixo ficaram alagadas, trazendo prejuízos aos moradores.

Foto tirada por mim dos fundos de minha casa. A direita pode-se ver a casinha do cachorro, o qual tive que salvar, pois estava prestes a se afogar.

Foto tirada por mim, também dos fundos, mas mais ao lado. Daqui podemos ver o alagamento atingindo o vizinho. Nessa parte mais a frente o corregozinho já passa por tubos de concreto.

A chuva foi mais forte que o normal, pode ser um dos vários sinais que o mundo esta tendo de que o Planeta já agüenta mais tanta falta de caso com o mesmo. Reflexos de um mundo novo, que se não haver mudanças drásticas em nosso estilo de viver, a tendência é só de piorar. Para se ter idéia, a chuva veio com tanta força, que estamos sem água aqui no município, e sem prazo determinado para o abastecimento voltar ao normal. Escolas também suspenderam as aulas por essa semana.

Mas algo que muito contribui para tal fato da enchente nesse ponto e em alguns outros pontos da cidade, é o grande acumulo de sujeira, e muita dessa sujeira não é só terra, folhas e etc., mas como também lixo doméstico, como litros pet, sacos plásticos e outros. Junte tudo isso, temos as tubulações, “bocas de lobo” e bueiros entupidos, impossibilitando a vazão da água.

O que falta ainda ao povo é um pouco de consciência, que não se deve jogar lixo nos lugares indevidos, o município tem a coleta seletiva, que passa semanalmente, e para outros tipos de entulhos é só contatar a prefeitura ou serviços terceirizados.

Espero que a população aprenda um pouco com o desastre que ocorreu na última quarta-feira, e tome consciência, e pare de jogar lixo no meio ambiente, pois tudo o que jogamos e fizemos a ele, uma dia, mais cedo ou mais tarde, volta pra nós!

Para ajudar ao povo tomar um pouco mais de juízo, eu sugeriria a prefeitura falar com os lideres de bairro, e passar a mensagem para eles, e depois, a mesma mensagem ser repassada nas próximas reuniões que acontecem a cada dois meses nos bairros. As reuniões são de saúde, mas nada melhor que usar esse momento de falar algo tão importante. E torcer para que na próxima, pois não pensemos que essa foi a última vez que a chuva veio tão forte, estejamos livres do acumulo de lixo e sujeira, o que fará com que diminua e muito o risco de enchente. Para isso tem que ser feito uma cooperação, prefeitura e população, os moradores não jogando lixo, e a prefeitura mantendo sempre as aberturas e as saídas das tubulações, bueiros e etc. sempre limpas, com manutenção periódicas.

Veja os vídeos no meu canal do YouTube:
http://www.youtube.com/user/charlesmuller7

Mais algumas fotos:







terça-feira, 24 de novembro de 2009

91 anos da lendária Batalha das Toninhas!

por Charles Moisés Müller


Trago ao blog com muita alegria e um pouco de sátira, que dia 18 de novembro comemoraram-se os 91 nos da Batalha das Toninhas!


Não sabe o que é? Não fique tão surpreso, pouquíssima gente sabe, eu mesmo fiquei sabendo isso há pouco tempo, enquanto pesquisava sobre a I GM para o meu estagio no 3º ano do ensino médio no 1º semestre de 09.


O texto ai em baixo é feito por mim, baseado em algumas pesquisas em sites e vídeos sobre assunto. Espero que gostem, comemorem ou se espantem com o desenrolar da história. Leiam...

O Brasil na Primeira Guerra Mundial

No inicio manteve-se na neutralidade;


Abril de 1917, a navio brasileiro “Paraná” foi torpedeado ao largo da costa francesa por um submarino alemão;


O presidente brasileiro na época, Venceslau Braz, assina a declaração de guerra contra a Alemanha;


O Brasil envia para a Europa uma missão militar com o contingente da Marinha, Exercito incluindo aviadores e médicos;


10 aviadores brasileiros são incorporados a “RAF” (Real Força Aérea – britânica), mas recebem a função de missões de reconhecimento;


Brasil com a DNOG – Divisão Naval De Operações de Guerra;


O Brasil recebe a missão de, patrulhar o Estreito de Gibraltar no Mar Mediterrâneo e o Atlântico;


O que os livros de História não contam sobre a nossa participação na 1ª GM
Resumindo a nossa participação na guerra em uma palavra: PATÉTICA;


A junta médica teve um “trabalhinho” no sul da França;


Nós tínhamos só UMA MISSÂO, “cuidem do Estreito de Gibraltar”, só isso!


Mas resolveram dar um “pulo” no sul da Espanha. O único lugar que você não podia ir no mundo inteiro era no sul da Espanha. Por que? Pois lá havia uma epidemia de gripe, A Gripe Espanhola;


Tanto, que morreram alguns dos nossos pela gripe espanhola;


Avisados pelos britânicos, os quais delegaram a missão de cuidarmos do Estreito de Gibraltar, que poderia haver submarinos alemães naquele local;


Até ai, tudo beleza, a não ser por parte de a tripulação ter pegado gripe espanhola e morrido, mas tudo bem;


Em 18 de novembro de 1918, acontece um fato “decisivo” na Guerra;


Houve uma movimentação no mar, os oficiais mandaram abrir fogo, sob suspeita de um submarino alemão;


Acertaram! Acertaram sim... mas um cardume de toninhas (golfinho), eram sangue para tudo que é lado e golfinho voando...


Isso foi tirado dos livros de História;


Ficou conhecida como... A Batalha das Toninhas;


Ainda hoje se brinca sobre esse fato, que os alemães ficaram tão apavorados com o que fizemos com um cardume de toninhas, que pensaram, “se os caras fizeram tudo isso com as toninhas, o que eles vão fazer com agente?”. Por isso que no mesmo dia, 18 de novembro os alemães assinaram a rendição;


Mais sites sobre o assunto:
http://dokatano.blogspot.com/2009/04/i-guerra-mundial-sangrenta-batalha-das.html

http://brunopinheirom.blogspot.com/feeds/posts/default


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A Farsul contra o meio ambiente gaúcho


Do Blog de Juremir Machado da Silva:

“Quem é mais perigoso: o MST ou a Farsul? Parece provocação. E é. O MST andou derrubando laranjeiras em São Paulo. A Farsul quer derrubar toda a legislação ambiental gaúcha. Os agrochatos pretendem liquidar os ecochatos. Tramita na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul o PL 154, tramado meio na surdina, que propõe acabar com as Áreas de Proteção Permanente. Em lugar dos 30 metros mínimos, por exemplo, de preservação às margens dos rios, a Farsul e os seus ruralistas xiitas querem uma proteção de 5 metros. Eta mundo velho sem porteira! Se der, vai ter eucalipto dentro de rio. E não haveria diferença entre áreas intocadas e áreas já utilizadas.

A Farsul, como no caso dos transgênicos, faz da desobediência às leis vigentes o seu melhor argumento, o do fato consumado. A isso a Farsul chama de princípio de realidade. Ao mesmo tempo em que tenta crimininalizar os movimentos sociais e exigir deles que respeitem as leis mesmo quando as leis não foram respeitadas por quem grilou terras, não faz o mesmo quando é do seu interesse. Os deputados da base aliada estão empurrando com as enormes barrigas um projeto devastador e ardiloso, em nome, como sempre, da produção, da economia e dos ganhos sedutores e incomensuráveis. É a velha ganância travestida de razoabilidade e de progresso. Muita gente tem medo do MST. Faz sentido. Neste caso, eu tenho mais medo da Farsul. Salvo se tudo isso é ignorância minha. Afinal, todo dia um ruralista garante que sou muito ignorante e tolo. Acredito no IBGE”.

Fonte: http://rsurgente.opsblog.org/2009/11/11/a-farsul-contra-o-meio-ambiente-gaucho/

by charles...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Lenda da Mandioca...





O Brasil é um País com uma invejável diversidade cultural... Pensando nisto hoje posto aqui a "Lenda da Mandioca"... Para desta forma conhecermos um pouco mais do imaginário indígena de nossa terra.

Lenda da Mandioca
Por: Claudia Zelini Diello
Nasceu uma indiazinha linda da tribo dos Tupis.
Todos na aldeia espantaram-se:

- Como é branquinha esta criança!
Chamaram-na de Mani.
Mani...
Comia pouco e pouco be
bia.
Mani era quieta e
triste.
Parecia esconder um mistério.
Uma bela manhã,
Mani não se levantou da rede.
O Pajé deu ervas e bebidas à menina.

Mani sorria, muito doente, mas sem dores.

E sorrindo Mani morreu.

Os pais enterraram-na dentro da própria
oca e regaram a sua cova com água.
Como era costume dos índios Tupis, mas também com muitas lágrimas de saudade.

Um dia, perceberam que do túmulo de Mani rompia uma plantinha verde e viçosa.

A plantinha desconhecida crescia depressa.

Poucas luas se passaram e ela estava alta, com um caule forte que até fazia a terra rachar ao redor.

- Vamos cavar?

- comentou a mãe de Mani.

Cavaram um pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas e
morenas, quase da cor dos curumins, nome que dão aos indiozinhos.
Mas, sob a casquinha escura, lá estava a polpa branquinha, quase da cor de Mani.

- Vamos chamá-la de Mani-oca.

- resolveram os índios.

Transformaram a planta em alimento.

E até hoje, entre os índios do norte e do centro do Brasil, este é um alimento muito importante.

E em todo o Mundo, quem não gosta da Mandioca?

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Proclamação da República no Brasil


História da Proclamação da República, feriado do dia 15 de Novembro, crise da monarquia, Marechal Deodoro da Fonseca, movimento republicano, história do Brasil, fim da monarquia, democracia no Brasil.


A Proclamação da República (15/11/1889)


Introdução


No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.
Crise da Monarquia


A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões:


• Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;


• Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;


• A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império;


• Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico;


Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil.


A Proclamação da República

No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.


Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/proclamacaodarepublica.htm



HINO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Letra: Medeiros e Albuquerque
Música: Leopoldo Augusto Miguez

Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, avante, da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em o nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Fonte: http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diarepub4.html

Autores:

. Leopoldo Miguez (1850/1902) - Filho de pai espanhol e mãe brasileira, Leopoldo Américo Miguez nasceu no Rio de Janeiro, em 08 de setembro de 1850, onde morreu em 06 de julho de 1902, deixando numerosa obra. Republicano convicto, o compositor inscreveu-se no concurso aberto à composição do Hino à Proclamação da República, realizado em janeiro de 1890, obtendo, entre 29 candidatos, o primeiro lugar. Ele foi o primeiro diretor do Instituto Nacional de Música, criado após a Proclamação da República, para substituir o Conservatório de Música. Além de compositor inspirado e regente, era um bom administrador. Com a autorização do Governo e sem ônus para os cofres públicos, ele viajou para a Europa. Visitou conservatórios e recolheu sugestões para serem aplicadas ao ensino, adquirindo nessa viagem instrumentos, aparelhos de acústica e livros para o Instituto. Ele também comprou um grande órgão de tubos da marca “Wilhelm Sauer”, que ofereceu ao Instituto com o prêmio de 20 contos que ganhou pelo primeiro lugar no concurso. Leopoldo Miguez ocupou a cadeira de composição de 1890 a 1896, abandonando-a para dirigir o curso de violino. Foi ele o responsável pela orquestração oficial do Hino Nacional Brasileiro, mantida até 1936. Em 1937, o Instituto Nacional de Música tornou-se a Escola Nacional de Música.

. Medeiros e Albuquerque (1867/1934) - José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque, nasceu em Recife, PE, em 04 de setembro de 1867, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1934. O autor da letra do Hino da República era professor, jornalista, político, contista, poeta, orador, romancista, teatrólogo, ensaísta, memorialista, e membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Ainda no Império, foi nomeado professor primário. Tomou parte ativa na propaganda republicana. Após a Proclamação da República foi nomeado secretário e depois diretor geral do Ministério do Interior. Foi presidente do Conservatório Dramático e diretor geral da Instrução Pública. Os hinos finalistas do concurso que escolheu o Hino da Proclamação da República, foram compostos sobre os versos de Medeiros e Albuquerque. Venceu o de Leopoldo Miguez.

Fontes: Música na Escola Primária, 1962, MEC (Ministério da Educação e Cultura); Escola de Música da UFRJ

by Charles...

20 anos da queda do Muro de Berlim: confira filmes e livros que retratam a divisão da Alemanha

Confira a lista de filmes, alguns até conteem trailler...
Matéria publicada no site zerohora.com

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by Charles...
A BALAIADA
História da Balaiada, revoltas populares no século XIX, conflitos n
o Maranhão, a vida dos balaios
Por: Claudia Zelini Diello

No ano de 1838 surgiu um movimento popular no Maranhão. Este era contrário ao poder e aos aristocratas rurais que, até então, dominavam aquela região.

Em dezembro de 1838, Raimundo Gomes (líder do movimento), com objetivo de libertar seu irmão que se encontrava preso em vila Manga, invadiu a prisão libertando não só seu irmão, mas também todos os outros que se encontravam presos.

Após algumas conquistas dos balaios, como a tomada de Caxias e a organização de uma Junta Provisória, o governo uniu tropas de diferentes províncias para atacá-los. Contudo, Os balaios venceram alguns combates.

Outros líderes, como, por exemplo, o coronel Luís Alves de Lima e Silva também entrou em combate com os revoltosos. Entretanto, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, rendeu-se.

Após a morte de Balaio, Cosme (ex-escravo e um dos principais chefes dos balaios) assumiu a liderança do movimento e partiu em fuga para o sertão. Daí em diante, a força dos balaios começou a diminuir, até que, em 1840, um grande número de balaios rendeu-se diante da concessão da anistia. Pouco tempo depois, todos os outros igualmente se renderam. Com a completa queda dos balaios, Cosme foi enforcado.